Confesso, não sei bem o que é que Balzac tem a ver com o termo que se dá às mulheres que entram na casa dos trinta...Depois de escrever este " post", vou pesquisar.
Meu espiríto adoslecente não me faz acreditar que estou chegando lá: ainda sou a mesma garota cheia de energia e peraltice daqueles tempos: outro dia estava correndo atrás de pombos na praça, assustando-os como eu sempre fiz naqueles " idos tempos". Voltei a usar tennis e ccalça jeans, rabo de cavalo e bracelete de couro escrito " rock never dies" e ontem, ao passear no shopping,c oincidentemente, trajando blusa negra e estes acessórios, percebi que eu poderia me misturar com os irmãozinhos "emo", que tão desgraçadamente estava ali reunidos no estacionamento a margem da sociedade, desprezados, " oh, que tragédia"...
O que precebo é que ainda possuo aquele corpo dos vinte anos, cabeça de uma anciã e coração de criança, não sei se me pareço com aquelas mulheres de trinta: exigentes, maduras, decididas, firmes e seguras. Aquele estereótipo às vezes surge, quando eu me visto de acordo com a idade e menos jovial, mesmo assim não denuncio que já estou chegando lá. Santa vaidade! Prá falar a verdade, eu prefiro esta versão de mim do que as antigas: hoje, realmente eu encarno aquela frase da música do Legião e sei do que não gosto, sei o que não quero fazer e talvez esses " nãos" sirvam para confirmar e afirmar as bases do meu eu.
Talvez, esse insight é só prá alertar, você, meu querido Gasparzinho( ou diga-se de passagem leitor fantasma) que irei ficar veinha e meus irmãos rião trepudiar de mim, meu namorado talvez também e meus pais e avós irão se espantar " nossa, trinta anos passam depressa!"
Hoje, eu me preocupo mais com as pessoas do que com " oque as pessoa pensam" e, isso posso dizer é quase uma liberdade!
Digo a verdade sem "arrodeios", digo o que penso e talvez isso venha chocar as pessoas no meu trabalho, choque meus amigos e familiares, mas aprendi que a verdade é libertadora: e não é porque você ache isso ou aquilo errado, que não deva dizer com medo de rejeição. É como você coloca tais fatos, tem que ter uma certa manha no discurso, uma certa delicadeza, e " believe me"(frase trade mark de Fio, all rights reserved, used by permission), as pessoas que te amam e ligam prá você não despejam floreios inconsequentes, não te abanam quando você está cometendo erros, elas te dizem aquilo que você não gosta de ouvir, a verdade anda de mãos dadas com o amor, com a sinceridade.
Tá aí: rejeição. as pessoas vivem esse pânico de serem marginalizadas, porque são cegas, porque não não bonitas, porque não tem carro, porque não tem dentes brancos, porque não são inteligentes, porque não se acham especiais... Nós vivemos essa neura e modulamos esse medo através de indicadores com " eu preciso emagrecer", "eu preciso comprar isso ou aquilo", entretanto não o fazem pensando em si, pensam nas outras pessoas, raramente, existem pessoas que se cultuam, que fazem algo por sua própria satisfação, andam fazendo plásticas para que os outros as "aceitem", enquanto ela não se aceitou.
Eu me aceitei: não sou um gênio superdotada como eu achava que deveria ser, mas descobri que Deus me deu uotros talentos, me aceitei em minhas limitações e, descobri que dentro delas eu posso dar o máximo de mim.
Olho em volta e vejo a riqueza que possuo, as pessoas com as quais mantenho contato, aprendi a amá-las, mesmo que depois não as veja mais. Por isso, todo o momento é único. Temos aquela mania besta de guardar as coisas " para ocasiões especiais", porém não sabemos que essa ocasião nunca chegará.
Eu me lembro de meu avô paterno, ele tinha mania de guardar as melhores coisas que possuía em uma mala, roupas, toalhas, perfumes, sabonetes... Talvez, fosse uma tentiva inútil de preservar "pequenos carinhos" ou tentar reproduzi-los em " alguma ocasião especial"...
Ele faleceu e não usou nenhuma de suas preciosidades, pois não soube criá-las; bem, isso é importante, criar oportunidades importantes, ou então, transformá-las em importantes e inesquecíveis.
Hoje, eu tenho muitos admiradores, amigos e amigas, talvez eles me achem especial, porque sou aquela mulher antenada e sabida, uma enciclopédia ambulante, ou divertida e extrovertida, não sei; o que sei, é que, sem falsa modéstia, descobrir ao longo do tempo como amar o ser humano e fazê-los se apaixonar.Pera aí: não por mim, é claro. Mas, por suas vidas, fazer eles conhecerema essa experiêcia única. e não ter medo de sorrir, nem vergonha de chorar.
É fazer como naquele clipe de Lilly Allen, que você vai passando pela favela e vendo tudo cor-de-rosa, eu passo pelo Alto do Sadanha com um soriso na cara, pelo cemitério, pelo cocô do cachorro do vizinho, parece patético, mas é verdade.
Patético é você não se suportar, viu, cara pálida!
Pois, eu ponho meu MP4 recheado de world music( termo muito cool usado para justificar o recheio do dito cujo de músicas que vão do beija-flor da Timbalada até Peter Gabriel- esse sim, é cool!), ando na rua e o povo pensa " é doida".
Eu me aceitei, afinal, eu sempre soube que uma dia seria uma mulher de verdade.
Meu espiríto adoslecente não me faz acreditar que estou chegando lá: ainda sou a mesma garota cheia de energia e peraltice daqueles tempos: outro dia estava correndo atrás de pombos na praça, assustando-os como eu sempre fiz naqueles " idos tempos". Voltei a usar tennis e ccalça jeans, rabo de cavalo e bracelete de couro escrito " rock never dies" e ontem, ao passear no shopping,c oincidentemente, trajando blusa negra e estes acessórios, percebi que eu poderia me misturar com os irmãozinhos "emo", que tão desgraçadamente estava ali reunidos no estacionamento a margem da sociedade, desprezados, " oh, que tragédia"...
O que precebo é que ainda possuo aquele corpo dos vinte anos, cabeça de uma anciã e coração de criança, não sei se me pareço com aquelas mulheres de trinta: exigentes, maduras, decididas, firmes e seguras. Aquele estereótipo às vezes surge, quando eu me visto de acordo com a idade e menos jovial, mesmo assim não denuncio que já estou chegando lá. Santa vaidade! Prá falar a verdade, eu prefiro esta versão de mim do que as antigas: hoje, realmente eu encarno aquela frase da música do Legião e sei do que não gosto, sei o que não quero fazer e talvez esses " nãos" sirvam para confirmar e afirmar as bases do meu eu.
Talvez, esse insight é só prá alertar, você, meu querido Gasparzinho( ou diga-se de passagem leitor fantasma) que irei ficar veinha e meus irmãos rião trepudiar de mim, meu namorado talvez também e meus pais e avós irão se espantar " nossa, trinta anos passam depressa!"
Hoje, eu me preocupo mais com as pessoas do que com " oque as pessoa pensam" e, isso posso dizer é quase uma liberdade!
Digo a verdade sem "arrodeios", digo o que penso e talvez isso venha chocar as pessoas no meu trabalho, choque meus amigos e familiares, mas aprendi que a verdade é libertadora: e não é porque você ache isso ou aquilo errado, que não deva dizer com medo de rejeição. É como você coloca tais fatos, tem que ter uma certa manha no discurso, uma certa delicadeza, e " believe me"(frase trade mark de Fio, all rights reserved, used by permission), as pessoas que te amam e ligam prá você não despejam floreios inconsequentes, não te abanam quando você está cometendo erros, elas te dizem aquilo que você não gosta de ouvir, a verdade anda de mãos dadas com o amor, com a sinceridade.
Tá aí: rejeição. as pessoas vivem esse pânico de serem marginalizadas, porque são cegas, porque não não bonitas, porque não tem carro, porque não tem dentes brancos, porque não são inteligentes, porque não se acham especiais... Nós vivemos essa neura e modulamos esse medo através de indicadores com " eu preciso emagrecer", "eu preciso comprar isso ou aquilo", entretanto não o fazem pensando em si, pensam nas outras pessoas, raramente, existem pessoas que se cultuam, que fazem algo por sua própria satisfação, andam fazendo plásticas para que os outros as "aceitem", enquanto ela não se aceitou.
Eu me aceitei: não sou um gênio superdotada como eu achava que deveria ser, mas descobri que Deus me deu uotros talentos, me aceitei em minhas limitações e, descobri que dentro delas eu posso dar o máximo de mim.
Olho em volta e vejo a riqueza que possuo, as pessoas com as quais mantenho contato, aprendi a amá-las, mesmo que depois não as veja mais. Por isso, todo o momento é único. Temos aquela mania besta de guardar as coisas " para ocasiões especiais", porém não sabemos que essa ocasião nunca chegará.
Eu me lembro de meu avô paterno, ele tinha mania de guardar as melhores coisas que possuía em uma mala, roupas, toalhas, perfumes, sabonetes... Talvez, fosse uma tentiva inútil de preservar "pequenos carinhos" ou tentar reproduzi-los em " alguma ocasião especial"...
Ele faleceu e não usou nenhuma de suas preciosidades, pois não soube criá-las; bem, isso é importante, criar oportunidades importantes, ou então, transformá-las em importantes e inesquecíveis.
Hoje, eu tenho muitos admiradores, amigos e amigas, talvez eles me achem especial, porque sou aquela mulher antenada e sabida, uma enciclopédia ambulante, ou divertida e extrovertida, não sei; o que sei, é que, sem falsa modéstia, descobrir ao longo do tempo como amar o ser humano e fazê-los se apaixonar.Pera aí: não por mim, é claro. Mas, por suas vidas, fazer eles conhecerema essa experiêcia única. e não ter medo de sorrir, nem vergonha de chorar.
É fazer como naquele clipe de Lilly Allen, que você vai passando pela favela e vendo tudo cor-de-rosa, eu passo pelo Alto do Sadanha com um soriso na cara, pelo cemitério, pelo cocô do cachorro do vizinho, parece patético, mas é verdade.
Patético é você não se suportar, viu, cara pálida!
Pois, eu ponho meu MP4 recheado de world music( termo muito cool usado para justificar o recheio do dito cujo de músicas que vão do beija-flor da Timbalada até Peter Gabriel- esse sim, é cool!), ando na rua e o povo pensa " é doida".
Eu me aceitei, afinal, eu sempre soube que uma dia seria uma mulher de verdade.
Um comentário:
Oiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!
Matando a saudade de teus escritos!!!
Tudo bem por aí, Dra, nesse terra linda???
Bjssssssssss
Lenir
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