quarta-feira, novembro 05, 2008

Message from Obama

Before his Election Night speech last night, Barack sent out this message to suppporters:

"I'm about to head to Grant Park to talk to everyone gathered there, but I wanted to write to you first.We just made history.And I don't want you to forget how we did it.You made history every single day during this campaign -- every day you knocked on doors, made a donation, or talked to your family, friends, and neighbors about why you believe it's time for change.I want to thank all of you who gave your time, talent, and passion to this campaign. We have a lot of work to do to get our country back on track, and I'll be in touch soon about what comes next.But I want to be very clear about one thing...All of this happened because of you.Thank you, Barack."

O mundo mudou. A história mudou.]

PS: em breve, post sobre a emocionante vitória de Obama!

domingo, novembro 02, 2008

O porto era um lugar barulhento e concorrido, os jovens padeciam nas filas, prontos para as festas, para noites agitadas e não-sóbrias.Enquanto todos vestiam roupas mais urbanas, parecíamos deslocados, como se estivéssemos indo para algo mais solene.
Ele me olhava como se quisesse dizer: "por favor, deixe-me dizer o que quero"...
E eu sempre engolindo seco, com medo de ouvir, com medo de aceitar o que estava surgindo....

quinta-feira, outubro 30, 2008

Preciso de silêncio. Preciso ficar ali, quietinha, assistindo televisão do seu lado ou fazer coisas tolas, enquanto o dia vai passando...
Não consigo ficar quieta, ou deixar meus pensamentos quietos, estou sofrendo de uma ansiedade com a qual jamais convivi... Ela me aperta, não me deixa respirar e sinto a aceleração do pensamento, antecipando as coisas e fazendo com que o dia se torne monótono, quase ridículo.
Vou me enganando com prazeres momentâneos, utilizo drogas nada convencionais; elementos sensoriais que me façam acalmar e deixar que uma calma aparente se avizinhe: os paladares que me trazem algum prazer, os cheiros que me trazem sensações familiares, as visões que às vezes não tenho tempo de ver...Elementos sensoriais, exatamente.
A vida vai me apertando ali e aqui, e vou me ajeitando como posso. As pessoas me decepcionam, isso é verdade, mas nem por isso, deixo de amá-las ou de procurar suas belezas interiores: talvez seja por isso que às vezes, na iminência de abandonar as minhas causas e princípios, eu volte atrás e reconsidere, por achar que a beleza do ser humano não está perdida. E precise sempre de estímulos, precise sempre de valorização.
Não consigo ficar quieta e crio um silêncio artificial, para que possa ali me esconder de meus pensamentos acelerados, para que possa sonhar com a simplicidade infantil, aquela de uma ilusão tão bobinha, tão fácil em conseguir proezas, naquelas em que a gente consegue voar se usar asas de papel...
O caos do trânsito me sufoca, as pessoas em volta me enlouquecem, me fazem fenecer, as cobertas me espremem e consigo dormir apenas, depois de contar prá mim uma estória feliz pela décima vez.
Talvez, nessas horas de ansiedade e confusão, a gente seja tentado a cometer loucuras e excessos, talvez seja por isso que as pessoas se tornam corajosas demais, talvez digam o que não podiam dizer, façam o que não tem costume de tentar, talvez fujam de suas vidas, de seu país, de sua realidade.
Eu só queria ficar ali quietinha do seu lado, não falar nada, e talvez minha ansiedade passasse.

domingo, setembro 21, 2008

Dez dias para Era de Balzac ou " Girl, you ´ll be a woman soon"

Confesso, não sei bem o que é que Balzac tem a ver com o termo que se dá às mulheres que entram na casa dos trinta...Depois de escrever este " post", vou pesquisar.
Meu espiríto adoslecente não me faz acreditar que estou chegando lá: ainda sou a mesma garota cheia de energia e peraltice daqueles tempos: outro dia estava correndo atrás de pombos na praça, assustando-os como eu sempre fiz naqueles " idos tempos". Voltei a usar tennis e ccalça jeans, rabo de cavalo e bracelete de couro escrito " rock never dies" e ontem, ao passear no shopping,c oincidentemente, trajando blusa negra e estes acessórios, percebi que eu poderia me misturar com os irmãozinhos "emo", que tão desgraçadamente estava ali reunidos no estacionamento a margem da sociedade, desprezados, " oh, que tragédia"...
O que precebo é que ainda possuo aquele corpo dos vinte anos, cabeça de uma anciã e coração de criança, não sei se me pareço com aquelas mulheres de trinta: exigentes, maduras, decididas, firmes e seguras. Aquele estereótipo às vezes surge, quando eu me visto de acordo com a idade e menos jovial, mesmo assim não denuncio que já estou chegando lá. Santa vaidade! Prá falar a verdade, eu prefiro esta versão de mim do que as antigas: hoje, realmente eu encarno aquela frase da música do Legião e sei do que não gosto, sei o que não quero fazer e talvez esses " nãos" sirvam para confirmar e afirmar as bases do meu eu.
Talvez, esse insight é só prá alertar, você, meu querido Gasparzinho( ou diga-se de passagem leitor fantasma) que irei ficar veinha e meus irmãos rião trepudiar de mim, meu namorado talvez também e meus pais e avós irão se espantar " nossa, trinta anos passam depressa!"
Hoje, eu me preocupo mais com as pessoas do que com " oque as pessoa pensam" e, isso posso dizer é quase uma liberdade!
Digo a verdade sem "arrodeios", digo o que penso e talvez isso venha chocar as pessoas no meu trabalho, choque meus amigos e familiares, mas aprendi que a verdade é libertadora: e não é porque você ache isso ou aquilo errado, que não deva dizer com medo de rejeição. É como você coloca tais fatos, tem que ter uma certa manha no discurso, uma certa delicadeza, e " believe me"(frase trade mark de Fio, all rights reserved, used by permission), as pessoas que te amam e ligam prá você não despejam floreios inconsequentes, não te abanam quando você está cometendo erros, elas te dizem aquilo que você não gosta de ouvir, a verdade anda de mãos dadas com o amor, com a sinceridade.
Tá aí: rejeição. as pessoas vivem esse pânico de serem marginalizadas, porque são cegas, porque não não bonitas, porque não tem carro, porque não tem dentes brancos, porque não são inteligentes, porque não se acham especiais... Nós vivemos essa neura e modulamos esse medo através de indicadores com " eu preciso emagrecer", "eu preciso comprar isso ou aquilo", entretanto não o fazem pensando em si, pensam nas outras pessoas, raramente, existem pessoas que se cultuam, que fazem algo por sua própria satisfação, andam fazendo plásticas para que os outros as "aceitem", enquanto ela não se aceitou.
Eu me aceitei: não sou um gênio superdotada como eu achava que deveria ser, mas descobri que Deus me deu uotros talentos, me aceitei em minhas limitações e, descobri que dentro delas eu posso dar o máximo de mim.
Olho em volta e vejo a riqueza que possuo, as pessoas com as quais mantenho contato, aprendi a amá-las, mesmo que depois não as veja mais. Por isso, todo o momento é único. Temos aquela mania besta de guardar as coisas " para ocasiões especiais", porém não sabemos que essa ocasião nunca chegará.
Eu me lembro de meu avô paterno, ele tinha mania de guardar as melhores coisas que possuía em uma mala, roupas, toalhas, perfumes, sabonetes... Talvez, fosse uma tentiva inútil de preservar "pequenos carinhos" ou tentar reproduzi-los em " alguma ocasião especial"...
Ele faleceu e não usou nenhuma de suas preciosidades, pois não soube criá-las; bem, isso é importante, criar oportunidades importantes, ou então, transformá-las em importantes e inesquecíveis.
Hoje, eu tenho muitos admiradores, amigos e amigas, talvez eles me achem especial, porque sou aquela mulher antenada e sabida, uma enciclopédia ambulante, ou divertida e extrovertida, não sei; o que sei, é que, sem falsa modéstia, descobrir ao longo do tempo como amar o ser humano e fazê-los se apaixonar.Pera aí: não por mim, é claro. Mas, por suas vidas, fazer eles conhecerema essa experiêcia única. e não ter medo de sorrir, nem vergonha de chorar.
É fazer como naquele clipe de Lilly Allen, que você vai passando pela favela e vendo tudo cor-de-rosa, eu passo pelo Alto do Sadanha com um soriso na cara, pelo cemitério, pelo cocô do cachorro do vizinho, parece patético, mas é verdade.
Patético é você não se suportar, viu, cara pálida!
Pois, eu ponho meu MP4 recheado de world music( termo muito cool usado para justificar o recheio do dito cujo de músicas que vão do beija-flor da Timbalada até Peter Gabriel- esse sim, é cool!), ando na rua e o povo pensa " é doida".
Eu me aceitei, afinal, eu sempre soube que uma dia seria uma mulher de verdade.

quarta-feira, agosto 27, 2008

"Que importa é se sentir bem, que importa é fazer o bem!"


Não costumo encaminhar essas mensagens de reflexão, por achá-las muito bobinhas, ou sem fundamento com a pretensão de fazer uma revolução em nossas almas, porém, esta aqui, paesar de parecer um clichê é uma verdade da vida, principalmente para nós mulheres que atribuímos a nossa felicidade ao encontro de um grande amor, ao casamento ou constituição de uma família, ilusões clássicas do imaginário femimino.
Agora estou num momento de paz, mas meu alerta é o seguinte: antes, eu também estava. Estava feliz quando era solteira, e agora que estou com namorado, também; porque não devemos vincular nossa felicidade interior a ninguém ou a nada.Devemos procurar em nossas essências o equilíbrio e a paz, e então descobriremos que não foi o namorado, o dinheiro inesperado ou aquele carinho dos amigos que nos fizeram felizes, estes são momentos ou ocasiões de alegria.
É preciso ser feliz, primeiramente, sozinho.

"Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade.

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o devido valor.

Vejam por quê:

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:

– Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro 'NÃO', daqueles bem redondos!

– Não, o meu marido não me faz feliz!

(Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).

Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz.

E continuou:

O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.

Eu decido ser feliz! Se eu tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz!

Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz!

Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz!

Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.

As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de “experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza”.

Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.

Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Há pessoas que dizem: “hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai”.

Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos.

Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.

Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve.

E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos."

segunda-feira, agosto 25, 2008


Hoje acordei sem nenhuma pretensão ideológica. Deixei as coisas correrem de forma ordinária e me desleixei de tudo aquilo que tenho como disciplina. A panela fumegava, bafejando ares de feijão perfumado, comidinhas e temperinhos secretos que vem da mão do amor, amor maternal. Ela, cuidadosamente, ainda inflava um bolo que dourava no forno. Despediu-se, apanhou sua trouxinha de presentes e partiu. Eu fiquei aqui, ainda levitando pela casa, talvez esperando um vento que deslocasse sem eu que fizesse muito esforço, tamanha a preguiça de minha alma e corpo.
Eu fiquei pensando se havia vida inteligente na televisão, se por detrás dos produtores de programa existia um grande zombador que dizia, coloquem isso no ar, vamos ver se esses mentecaptos adoram ou não e, por um motivo mais que óbvio, desliguei a máquina de alienação em massa: as cotas da costa do petróleo estão sendo discutidas e nós podemos sorrir com as artimanhas de um pequeno cão que faz acrobacias ou uma mulher que reproduz bebês humanos com perfeição, podemos fazer isso e não reparar na cotação do euro, não ver as mudanças na intolerância chinesa e comemorar poucas medalhas, que na verdade, são até milagreiras, devido a pouca importância e incentivo dado aos atletas.
Eu fiquei ali, vendo você partir. Parecia a bonequinha de luxo, mas por dentro eu poderia cantar uma música Piaf, dolorosa, manchada e desesperadamente down.
Eu fazia pose. E enquanto como essas trufas, lembro que preciso de rios de chocolate para elevar minha serotonina e bombardeamentos de cores, de aromas, talvez uma terapia intensiva com algum grupo alternativo para esquecer que você esteve ali, que enfiou os pés na areia, que me apoiou com seu ombro, que viu as cores da cidade e que estava naquela sacada do hotel, sorrindo.
Minha única pretensão desse dia, era tentar dizer a você que estou assistindo os episódios do Sr. Rezzonico e que sozinha, eu ainda imito o quadro, pois ninguém vai entender uma só palavra de italiano ou nossa vida juntos.

Trash English Version!


Today I woke up without any ideological pretension. I left the things running as ordinary form and I neglected myself of everything what I have as disciplines. The pan was on fire, spreading perfumed beans airs, food and secret sauces that come by the hand of the love, maternal love. She, carefully, still inflated a cake that baked in the oven. She said farewell, she pick up her little bag gifts and left. I was here, still floating around the house, perhaps waiting a wind that could dislocate me without any effort of mine, considering the great laziness of my soul and body. I was thinking if there was intelligent life in the television, and if behind of the program producers there is a great joker that says “ put this on air, let´s see if these fools adore or not and, for a reason more than obvious, I disconnect the machine of alienation in mass: the coast of pretroil´s quotas are being argued and we can smile with the cunnings of a small dog that makes acrobatics, or a woman who reproduces human babies with perfection, we can make this and doesn´t care about quotation of euro, not to see any change in the Chinese intolerance and commemorate few medals, as a matter of fact, are until miracles, because of little importance and incentive given to the athletes here in our country.
I was there, seeing you leave. I looked like Hepburn in Breakfast at Tiffany, but on the inside I could sing a Piaf music, painful, spotted and madly down. I made pose. And while I ate those chocolates I remember that I will need rivers of chocolate to raise my serotonina and bombs of colors, of aromas, perhaps intensive therapy with some alternative group to forget that you were there, steping on that white sand, feet on in it, supported me with your shoulder, that you saw the colors of the city and that it was in that one drawn of the hotel, smiling.
My only pretension of this day, was to try to say you that I am attending by myself the episodes of Mr. Rezzonico, and completely alone, I still imitates that scene, therefore nobody couldn´t understand one word of Italian, neither our life together.


Versione in italiano brutissimo!


Oggi ho svegliato senza alcuna pretenzione ideologica. Ho lasciato le cose che funzionano poichè forma ordinaria e mi sono trascurato di tutto che cosa ho come discipline. La pentola a pressione era su fuoco, spargente i fagioli profumati ventila, alimento e salse che ottengono la mano dell'amore, amore materno di segreto. Ancora ha gonfiato con attenzione una torta che ha cotto nel forno. Ha detto l'addio, prende i suoi piccoli regali del sacchetto ed ha andato. Qui, ancora stavo galleggiando intorno alla casa, forse attendendo un vento che potrebbe slogarmi senza alcun sforzo di miei, tenendo conto di grande pigrizia della miei anima e corpo. Stavo pensando se ci fosse vita intelligente nella televisione e se dietro dei produttori di programma ci è un grande burlone che dice che “metta questo su aria, e vediamo se questi sciocchi adore o non” e, per un motivo più evidenti, io staccano la macchina dell'alienazione nella massa: il litorale delle quote dei pretroil´s sta discutendo e possiamo sorridere con le astuzie di piccolo cane che fa i acrobatics, o di una donna che riproduce i bambini umani con la perfezione, noi possiamo rendere questo e la cura del doesn´t circa la citazione dell'euro, non vedere alcun cambiamento nell'intolleranza cinese e non commemorare poche medaglie, in effetti, è fino ai miracoli, a causa di pochi importanza e motivo dati agli atleti qui nel nostro paese.

Ero là, vedendolo andare. Ho esaminato come Hepburn in Breakfast at Tiffany, ma sulla parte interna potrei cantare una musica di Piaf, doloroso, macchiata e pazzo giù. Ho fatto la posa.
E mentre ho mangiato quel cioccolato che mi ricordo che avrò bisogno dei fiumi di cioccolato di alzare il miei serotonina e bombe dei colori, degli aromi, della terapia forse intensa con un certo gruppo alternativo per dimenticare che eravate là, piedi su quella sabbia bianca, i piedi sopra in esso, lo hanno sostenuto con la vostra spalla, che avete veduto i colori della città e che era in quell'tirata dell'hotel, sorridendo.
La mia soltanto pretenzione di questo giorno, era di provare a dirlo che sto assistendo da me agli episodi del Signor Rezzonico e completamente solo, la I ancora imita quella scena, quindi nessuno va capire una parola di italiano, o la nostra vita insieme

quarta-feira, julho 23, 2008

Our favorite playlist!


I made a playlist with all those songs that are a part of my history with my boyfriend Fio, mio amore! Let´s see?

Everly Brothers - All I Have To Do Is Dream- Let me explain: when we were walking in Buenos Aires streets, one night he sang this one and I asked " Oh, do you know this song?", he confirmed and I said "always loved this one" and we started singing together!

Bob Sinclair - Love Generation - Well, when Italy won the World Cup, what they used to hear?

Flavio Venturini e Caetano Veloso- Céu de Santo Amaro: This one reminds the Venice´s sky and it is a brazilian author very beautiful song! Everytime I miss him, I look up the sky and think he sees the same stars...

Lighthouse Family – High- When I went back from Argentina, I was very upset. So, he sent this song and it was to remember that even the impossible is easy when we got each other!

Bebel Gilberto & Cazuza - Preciso dizer que eu te amo - Well, in his version he doesn´t have this song, but it translates what we have in commom.

Deixo - Ivete Sangalo- I love this song and used to sing a lot when he went to his job, it says " I would do everything not to loose you"- Eu faria tudo prá não te perder.

Tell Me What We're Gonna Do Now featuring Common- When I was in airport, so insecure about me and him, I played this song and it was like I was asking: we are in love, so what are we going to do now?

Robbie Williams – Angels- He is my angel, I don´t need to say more...

Ramazzotti Eros & Anastasia - I Belong To You- It was the second song I showed to him in youtube, and he told me " Basta, Eros!" , he meant he doesn´t like Eros...

Snow Patrol - Somewhere A Clock Is Ticking- The frist song I showed him, a little bit britpop for a italian guy?Hummm, he didin´t understand what i meant with this song...

Amy Winehouse-You Know I'm No Good- It was to make him believe that I wasn´t so perfect... Used to sing in the shower " I told ya, I waaaaas troubleeeeeeeeeeee..."

Una Musica Brutal - Gotan Project - La Revancha Del Tango- If you want to imagine the streets of Buenos Aires, you can listen to this and we were dancing or trying to dance tango in the middle of Portenho´s center.

Emilio Pericoli - Al Di La (Rome Adventure)- Al di la ci sei tu, per me, soltanto per me! This was elected the summer song in Italy!

Toto Cutugno - L'italiano- Greaaaaaaaaaaaaat! " Lasciate mi cantare, con la chitarra in manoooo, sono un italiano, un italiano verooo" . Can you imagine him singing in the shower? I love it!

Bandas sonoras -Tango - Esencia de mujer(por una cabeza.gardel.le pera): Another sound of Argentina!

Elvis Presley – Fever- He loves Elvis, I love him, he gives me fever...

Gino Paoli - Sapore Di Sale- All my entire italian course I listened this song, and it was funny because he sent this to me when I showed Brazilian´s beaches and he wanted to say to me that I was in salty water while he only looked up... When I realized all the lyrics I immediately called him to say that this song was very beautiful one! My italian course classmates gave me a nickname: ingrata!

Jota Quest – Vento- I don´t like this band very much because it is very comercial one, but i love this song because it says that he´s changed my life, like a wind that pass and change the way of everything.

Culture Club - Karma Chameleon- First song we listened in 2008, we were in a cab in Buenos Aires!

quinta-feira, maio 15, 2008

Pigrizia

Essa é palavra que mais descreve meu estado atual, aprendê-la em italiano foi por acaso...Eu estava escutando umas daquelas música que só se escuta em cantinas italianas de Sampa, na casa da tia nostálgica ( ah, os bolachões!) ou numa aula da própria língua. O que eu descobri?Que o Brasil é quase italiano e não sabe!Aliás, quantas vezes você não foi numa festa de casamento ou formatura e a banda não tocou "Volare, cantare"?Tudo bem, que tem uma pimenta latina dos gipsy kings, uma releitura, mas, me diga quantas?
Sim, embromation à parte, esta introdução não é para traçar um paralelo entre a cultura brasileira e a italiana, mas sim para poder explicar porque essa minha preguiça assumida; senhoras e senhores, sou baiana e assumo estar com preguiça...
Nos últimos tempos, venho me ocupando dos prazeres nunca dantes provados, e prazeres que também me foram usurpados e este prazer de escrever esvaiu-se com o cansaço e a vida atribulada de uma jovem advogada oprimida entre os conglomerados que surgem e a lentidão da justiça baiana...
Ora, logo eu que estava sempre disposta, sempre atenta, comecei a desacelerar e comecei a respirar por algum tempo, talvez, depois de ter noção que eu completara 29 anos e ainda não tinha feito tudo o que eu prometi a mim mesma, parei para avaliar minha vida e meus parâmetros.
Com certeza, ninguém vai ler o que eu escrevo, não tenho espectadores/leitores e meus queixumes se equiparam ao do velho e amaldiçoado Nietzsche, que sempre profetizava que seus livros seriam cultuados anos depois de sua morte; não possuo sua tão brilhante genialidade, mas como ele, sou libriana e possuo complexo de deus, que me mantém viva e ativa, com aquela empáfia que nos é característica, pois alguém no futuro, há de ler meus " queixumes", nem que sejam meu filhos ou netos( é, isso, tudo bem, você aí no futuro?) , pois bem.
Por que desacelerei?É o que me pergunto todos os dias, e me pergunto também se ver a vida passar é vida...Voltei às coisas simples para entender as mais complexas, ando na rua de dia, meditando sobre a vida e nessas horas eu gostaria de ter um gravador de memória, pois meus pensamentos talvez sejam melhores, mais refinados.
Eu parei de fazer as coisas nas quais não encontrava sentido e parei de tentar agradar as pessoas, um vício antigo, não se pode ser adorado pelo mundo inteiro, isso não existe. Apartei-me de mim, dei "um tempo"- como nós dessa geração dizemos- e agora talvez eu esteja voltando, talvez não.
Deixei a preguiça se instalar, mas não com o desleixo e a omissão, eu a convidei para entrar, arrumei seu lugar em minha mesa, em minha cama e em meu coração...Coração preguiçoso?O que é isso? Talvez seja aquele que não tem pressa de amar, não tem ansiedade de prender-se e, ainda esteja se reestruturando, se reconstruindo, ahhh preguiça!
As pessoas tem um estereótipo do baiano, coisa de "ismo" e de "ista", porque se alguém vier na Bahia, "verá que um filho teu não foge à luta", verá que todos nós trabalhamos e muito!Verá que apesar de plantarem essa idéia peçonhenta, o baiano é bom mesmo em organizar seu tempo, e como sua prioridade é "curtir a vida", ele se organiza a fim de ter tempo livre para ir nos ensaios das bandas, caminhar na praia e tomar umazinha com os amigos.Certa vez eu li: tempo é prioridade!Essa é uma verdade indiscutível e, como a prioridade do pessoal de outros estados é só trabalhar para pagar o alto- custo- de-suas- vidas, eles só trabalham!Pronto!
Mas, eu estou mesmo para o estereótipo inexistente...Eu me tornei preguiçosa!Passei a degustar o dia, a apreciar a noite e olhar mais para as paisagens, mesmo com toda a violência e caos urbano, eu admirei minha Bahia com olhos diferentes e procurei guardá-la em meu coração, atentando para sua beleza e sua feiúra, sua descaração e sua santidade em cada canto dessa cidade de São Salvador!
Do futuro, nada sei, pois andei perguntando se um dia eu ficaria velha aqui.Talvez, eu me mude para outro lado do mundo, talvez, eu more ali no "Caribe brasileiro", lugar do qual não escondo admiração, mas, meu caso de amor com esta cidade, me fez ficar mais preguiçosa, porém mais profunda e menos tensa, talvez mais madura.
Eu aprendi a palavra pigrizia, porque ela agora não é uma desculpa para protelar determinantes e objetivas resoluções, mas é a coisa mais sensata que fiz: pois me afastei de meu eu, acelerado, descompassado, inseguro.
Não vou enumerar, mas eu tenho passos, para cultivar minha preguicite: ligue o rádio, coloque o chinelo, ande até padaria, tome café( lá , é claro), leia o jornal...Mas, como vou fazer isso?Eu trabalho que nem um condenado!Tsc, tsc, um dia você pode ter preguiça, talvez seja no Domingo, mas é um luxo necessário!
Acho que escrevi demais, mas eu volto. Se não me der preguiça, é claro!
Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração
nunca estou sem ele
Onde eu for, você vai, minha querida
E o que quer eu faça
Eu faço por você, minha querida
Não temo o destino
Você é meu destino, meu doce
Não quero o mundo pois, beleza
Você é meu mundo, minha verdade
Eiso grande segredo que ninguém sabe
Aqui está a raiz da raiz
O broto do broto
E o céu do céu
De uma árvore chamada vida
Que cresce mais do que a alma pode esperar
ou a mente pode esconder
E esse é prodígio
Que mantém as estrelas à distância
Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração.

By E. E Cummings, para você minha querida, minha mãe.

sexta-feira, março 28, 2008


Chi sei, strano?

Perché invadi la mia casa?

Perché mi guardi e mi dici cosa penso?

Come sapevi della mia solitudine?

Dove abitavi tu?

Perché mondo, camminavi senza di me?

Perché scrivevi il mio nome nella tua labbra?

Come consegui riprodurre il mio sogno?

Perché mi inviti da viverlo?


Lasciarmi essere la tua musa, la tua moglie!

La tua bambina e la tua amante!

Lasciarmi portare la tua bellezza, fare rifletterla nelle nostre realizzazioni

Lasciarmi essere la tua coperta d´inverno della tua solitudine

Lasciarmi entrare nella tua casa e farla sorridere!

Oh strano!Perché mi sostituisci senza manco sostituirmi

Perché ti occultavi senza essere toccato tra la moltitudine?

Perché mi esamini la anima con i tuoi occhi impazienti?

Perché percorri i miei labirinti senza un mappa?

Perché mi streghi?Perché?


Lasciarmi entrare a casa tua

Lasciarmi guardata nella tua vita, non mi lasci alla deriva!

Darmi le tue mani, attraverseremo le vie, i guai, le persone, raggiungeremo il infinito!

E viviamo la esistenza semplice

Di ogni momento

Dove la ricchezza sta lontano dei occhi

Ma nel granello di allegria!


Chi sei, strano?Poco fa che sei arrivato e hai rubato la mia ragione?

Perché ti affido la mia illusione?

Perché mi rivelo per te?

Sì, so!Perche non sei e mai sei stato un strano!

Pure hai rivelato il tuo nome

E ho finto che ti ho dimenticato!

Dunque quando mi ho visto tuoi specchi d´acqua

Due foglie di smeraldo che hanno tagliato la mia attenzione

Soltanto mi hai detto

Sto qui, sono il tuo amore!


1, 2, 3, recomeçando!

Todos os direitos reservados do spaguetti ao parmesão!

Gente, eu voltei!Será que agora eu tomo vergonha e volto a escrever?Vamos ver!

Bacio!