Dizem que é a segunda maior Bienal do país, dizem...Dizem também as “boas” línguas que baiano é preguiçoso...Não vi este tipo de mito, quando centenas de pessoas caminharam até a Bienal, realizada no Centro de Convenções e que, mesmo mal servida de ônibus, num Sábado enfadonho e nublado foi atração do fim de semana dos meus queridos conterrâneos.
Eu que já tinha falado sobre o pecado de comprar livros neste país, mesmo com vergonha na cara, a dei a tapa, esperando achar algumas raridades, baratas e acessíveis, mas me enganei. Que insatisfação a minha, não tão solitária, mas sim solidária aos leitores de plantão e assíduos freqüentadores de cafés filosóficos que arrotam sua verborrágica inútil, mas sua opinião tão bem fundamentada, tão apetecida pelos pensadores reeditados, apenas revisitada por neologismos ou referências modernas.Pois bem, estes são a esperança de uma opinião pública tão desprovida de argumentos, de informação, enfim, a grande massa ou gado feliz que compõe o que convém ser chamado de povão.Pasmem, os doutores, os cults boçais ou os nerds metidinhos: pois este mesmo povão do apartheid literário compareceu ao fiasco que se chamou Bienal.Todavia, eu tenho minha tese, se não, vejamos: num país onde a média de leitura é baixíssima, cobram seis reais para que você entre para consumir...Eu acho que um grande incentivo seria uma campanha de doação de alimentos ou valor simbólico como um real.Segundo ponto: não entendi o propósito da bienal, pois os livros não tinham bons preços, mas sim os mesmos ou até mais caros do que vendidos em outros estabelecimentos, quem anda xeretando as livrarias sabe do que estou falando.E para fechar: livros velhos, autores falidos, exemplares rejeitados, o que é isso?Uma total falta de respeito com o leitor.Disso tudo eu tirei uma conclusão:
TESE número um: Certamente, uma Bienal chama a atenção, e o povão, a grande massa de iletrados freqüenta com peso na consciência e tenta reparar o mal que lhes têm feito programas como o BBB e, leva as gerações vindouras para se banquetear de cultura.Resultado: os “home” não querem que esse povão tenha acesso à leitura, à informação, por isso despejam exemplares de lixo para que o leitor desavisado consuma essa literatura de quinta.
TESE número dois: Os cults que através de uma saturação psico-social acabam por comprar mesmo que o preço seja insuportável, mas a alma da Bienal é não sair de mãos vazias, ou seja, “sou cult, logo tomo no...” E quem quiser que pague o preço de ser o que é.
TESE número três: eles não sabiam que eu ia para falar tão mal assim do evento.
Eu que já tinha falado sobre o pecado de comprar livros neste país, mesmo com vergonha na cara, a dei a tapa, esperando achar algumas raridades, baratas e acessíveis, mas me enganei. Que insatisfação a minha, não tão solitária, mas sim solidária aos leitores de plantão e assíduos freqüentadores de cafés filosóficos que arrotam sua verborrágica inútil, mas sua opinião tão bem fundamentada, tão apetecida pelos pensadores reeditados, apenas revisitada por neologismos ou referências modernas.Pois bem, estes são a esperança de uma opinião pública tão desprovida de argumentos, de informação, enfim, a grande massa ou gado feliz que compõe o que convém ser chamado de povão.Pasmem, os doutores, os cults boçais ou os nerds metidinhos: pois este mesmo povão do apartheid literário compareceu ao fiasco que se chamou Bienal.Todavia, eu tenho minha tese, se não, vejamos: num país onde a média de leitura é baixíssima, cobram seis reais para que você entre para consumir...Eu acho que um grande incentivo seria uma campanha de doação de alimentos ou valor simbólico como um real.Segundo ponto: não entendi o propósito da bienal, pois os livros não tinham bons preços, mas sim os mesmos ou até mais caros do que vendidos em outros estabelecimentos, quem anda xeretando as livrarias sabe do que estou falando.E para fechar: livros velhos, autores falidos, exemplares rejeitados, o que é isso?Uma total falta de respeito com o leitor.Disso tudo eu tirei uma conclusão:
TESE número um: Certamente, uma Bienal chama a atenção, e o povão, a grande massa de iletrados freqüenta com peso na consciência e tenta reparar o mal que lhes têm feito programas como o BBB e, leva as gerações vindouras para se banquetear de cultura.Resultado: os “home” não querem que esse povão tenha acesso à leitura, à informação, por isso despejam exemplares de lixo para que o leitor desavisado consuma essa literatura de quinta.
TESE número dois: Os cults que através de uma saturação psico-social acabam por comprar mesmo que o preço seja insuportável, mas a alma da Bienal é não sair de mãos vazias, ou seja, “sou cult, logo tomo no...” E quem quiser que pague o preço de ser o que é.
TESE número três: eles não sabiam que eu ia para falar tão mal assim do evento.
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