sexta-feira, novembro 12, 2004

I dont give a damn to the uncle Sam

I don´t give a damn to the Uncle Sam

Um amigo meu me perguntou o que eu achava da reeleição do governo Bush. Eu fiz uma careta e disse: só Deus é quem sabe...O Jornal de esquerda The Guardian entrou de luto e colocou em letras minúsculas “Oh, God!”, indicando uma decepção; uma decepção; já o direita (Financial Times), que poderia apenas anunciar a vitória de George W. Bush, enfatizou que todos estariam condenados a mais quatro anos da era Bush. Os líderes europeus se reúnem os latinos-americanos também (aqui no Grupo do Rio) e o Yasser Arafat piorou depois que soube da vitória de Bush. Depois de tantos fatos analisados, a gente pára para analisar o impacto interno : será que não seremos ludibridiados nas negociações de exportação de produtos brasileiros?Será que os EUA irão nos segurar e depois procurar parceiros em outros países que cedam às suas imposições. É um dos nossos medos econômicos.
Agora trocando em miúdos : o sentimento que paira no mundo de anti-americanismo não se concentrará apenas na figura do chefe de Estado, já que foi eleito e suas decisões foram assinadas em baixo por cada um que lhe deu votos. As pesquisas apontaram Kerry como “liberal até demais” e foram valores morais que levaram a grande massa americana a votar em Bush. Quais seriam esses valores?Uma família típica americana que sexualmente é hipócrita ( por não admitir uniões homo) e fabrica pessoas neuróticas, psicóticas ou serial killers? Por favor, não sou preconceituosa pois tenho amigos americanos e já trabalhei com vários, o que critico é uma sociedade que permite a carnificina de povos estrangeiros e seus presidentes marcados por guerras que promovem a supremacia de um único Estado sob a perspectiva mais ignóbil de que se trata de manter ordem, porém os interesses ultrapassam ideais de humanitários e preservação de direitos.Nem a vingança pessoal, nem todo o petróleo do mundo vale as vidas que não serão vividas e tantas e tantas outras que estão amputadas de seus braços, suas pernas, seus familiares, seu futuro.
Não devemos generalizar e achar que todo americano é aquele “stupid White men” do livro. Mas ele está certo em perguntar em perguntar em seu outro “onde está meu país?”Pasmem, os latinos tiveram uma participação expressiva navitóriade Bush,isso significa que não há estereótipo, há apenas um clima que um dia pode chegar à alienação coletiva.
Bem, vou terminar porque estou irada. E o único inteligente, me perdoem foi Osama : disse que queria Kerry na presidência...Por que?Claro, o povo pensou “ se o Osama quer o Kerry, precisamos de mais uma dose de Bush nele!”.O desgraçado quer mesmo a cabeça do Bush, belo cabo eleitoral.

Um comentário:

Gustavo disse...
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