Estamos perto das eleições e é um tempo decisivo, mas que parecemos sempre estarmos inebriados por algo que não sabemos como, onde, nem porquê nos desabilita, nos desalenta, enfim: pergunte a qualquer cidadão brasileiro onde ele estava na última eleição, em que ele votou, o que seu candidato fez...
A política no Brasil se beneficia de nossa cultura do “deixa prá lá”, do conformismo, do pessimismo e cansaço, da chacota. Cada um tem o governo que merece e essa verdade impiedosa se aplica ao nosso país sem exageros. Reclamamos tanto dos governantes, mas elegeremos Tiririca?O brasileiro em seu sangue deixa pulsar o escracho e depois o concretiza em forma de voto e depois vem reclamar quando faltam médicos, segurança, educação?Precisamos de especialistas em administração pública, não de celebridades saracoteando pelas casas do executivo-legislativo. Vivemos uma era na qual os homens públicos, que se dedicam a avaliar a gestão pública estão cada vez mais escassos, passamos para um tempo em que os candidatos são meros oportunistas que visam privilegiar interesses particulares e do seu grupo de filiados, digo, afilhados, digo fiéis...
O brasileiro por ser este misto de culturas, entra em choque com seus valores, com a conquista de uma nível melhor de educação: muitos entrando em universidades, mas sem a mínima noção do comunitário do que seja viver em sociedade: lá se vai o mocinho atrasado para a universidade, mas ele joga do carro uma embalagem vazia de gatorade, isso não é nada grave, mesmo?
O problema é justamente esse: enquanto queremos crescer individualmente, em conjunto estamos a anos luz de uma convivência em sociedade. O brasileiro infelizmente menospreza o patrimônio público achando que a União é riquíssima a suas custas e que ele tem todo direito de vandalizar o que bem entender, é aquele pensamento de mesquinho de colonizado de que se sente usurpado e que o que é público não é dele, coitados de nós...Uma premissa de que seu quintal deve ser varrido, meu terreno deve ser limpo, mas o do vizinho é problema dele, ESSE é o nosso problema: não nos reunimos em nossas individualidades para formar algo em conjunto, então, continuemos votando pelo escracho, pelo desespero de conseguir “vantagem” em algo que nos é prometido como eram enganados os índios com colares e pedaços de pano. Aliás mudou muito o escambo do Brasil Colonial ao Brasil República, não?
A política no Brasil se beneficia de nossa cultura do “deixa prá lá”, do conformismo, do pessimismo e cansaço, da chacota. Cada um tem o governo que merece e essa verdade impiedosa se aplica ao nosso país sem exageros. Reclamamos tanto dos governantes, mas elegeremos Tiririca?O brasileiro em seu sangue deixa pulsar o escracho e depois o concretiza em forma de voto e depois vem reclamar quando faltam médicos, segurança, educação?Precisamos de especialistas em administração pública, não de celebridades saracoteando pelas casas do executivo-legislativo. Vivemos uma era na qual os homens públicos, que se dedicam a avaliar a gestão pública estão cada vez mais escassos, passamos para um tempo em que os candidatos são meros oportunistas que visam privilegiar interesses particulares e do seu grupo de filiados, digo, afilhados, digo fiéis...
O brasileiro por ser este misto de culturas, entra em choque com seus valores, com a conquista de uma nível melhor de educação: muitos entrando em universidades, mas sem a mínima noção do comunitário do que seja viver em sociedade: lá se vai o mocinho atrasado para a universidade, mas ele joga do carro uma embalagem vazia de gatorade, isso não é nada grave, mesmo?
O problema é justamente esse: enquanto queremos crescer individualmente, em conjunto estamos a anos luz de uma convivência em sociedade. O brasileiro infelizmente menospreza o patrimônio público achando que a União é riquíssima a suas custas e que ele tem todo direito de vandalizar o que bem entender, é aquele pensamento de mesquinho de colonizado de que se sente usurpado e que o que é público não é dele, coitados de nós...Uma premissa de que seu quintal deve ser varrido, meu terreno deve ser limpo, mas o do vizinho é problema dele, ESSE é o nosso problema: não nos reunimos em nossas individualidades para formar algo em conjunto, então, continuemos votando pelo escracho, pelo desespero de conseguir “vantagem” em algo que nos é prometido como eram enganados os índios com colares e pedaços de pano. Aliás mudou muito o escambo do Brasil Colonial ao Brasil República, não?
Qual é a nossa identidade como povo?Quando vamos mostrar nossa cara? Daqui a mais quinhentos anos?Continuaremos pensando como coloniazinha, não cuidando do que é verdadeiramente nosso, nosso país, nosso futuro, relegando ao destino cruel e aos maus governantes a culpa por nossas insatisfações sociais?
Continuaremos a cultivar valores como submissão, ingenuidade, pavor e irresponsabilidade, revelia, conformismo ( todos advindos dos primórdios de nossa formação como povo, dos que nos colonizaram, dos que foram forçados na nossa colonização) só porque achamos que o quintal do vizinho não merece cuidado?
O Brasil ainda não mostrou sua cara, porque está em crise de identidade.
O Brasil ainda não mostrou sua cara, porque está em crise de identidade.
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